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terça-feira 5 de março de 2019 às 05:16h

Deputado baiano lidera 301 parlamentares e critica governo

DESTAQUE, POLÍTICA


O deputado federal baiano Elmar Nascimento lidera a bancada do DEM na Câmara dos Deputados e também está à frente de um grupo de 301 dos 513 parlamentares, o chamado “blocão”.

Em uma entrevista publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, o democrata afirma que a reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro precisa de um “pedido de casamento” do Palácio do Planalto ao Legislativo para que possa ter exito.

“A agenda econômica converge com a nossa, mas um casamento só se faz quando se é pedido em casamento. Até agora não teve pedido do presidente. O governo está saindo de uma república de sindicato para uma república da caserna. Eu respeito muito os militares, são patriotas, dedicados ao Brasil, mas na política tem gente tão honesta quanto eles. É preciso se estabelecer qual o tipo de relação que o presidente quer com a classe política”, afirmou.

Questionado se vê o pacote enviado pelo ministro Sérgio Moro como algo que pode ficar para depois, Elmar Nascimento apontou problemas na origem do texto. “O pacote do ministro Sérgio Moro é um pouco imprudente. Quem no Congresso não é a favor da lei do crime hediondo, de impedir progressão de pena para quem comete homicídio qualificado, como estuprador? Só que a nossa Constituição não permite, e isso o STF já decidiu reiteradas vezes. Seria mais prudente ele enviar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) e cada deputado que votar contra esse tema que assuma a responsabilidade perante seus eleitores”, argumentou.

Para o parlamentar baiano, a articulação política do governo Michel Temer, apesar de impopular, era mais acessível. “Com Michel Temer tínhamos o que há de melhor em termos de tratamento, a despeito de sua impopularidade. A gente ligava para o presidente e ele retornava a ligação. Hoje, a gente tem de se identificar, alguém lá em cima autorizar, colocar um crachá”, revelou.

Elmar Nascimento ainda minimizou o poderio que o filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, estaria tendo dentro do governo federal. “Eu não vejo autoridade no filho do presidente (Carlos) de estar dando pito sequer nos seus companheiros da Câmara Municipal, quanto mais em deputado federal. A gente vai votar não é porque o filho do presidente pediu. Vamos votar pelo Brasil. O Brasil precisa da aprovação dessa reforma”, disse, se referindo à reforma previdenciária.

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