Afastado em abril da superintendência da PF no Amazonas, depois de apresentar uma notícia-crime contra o então ministro Ricardo Salles, o delegado Alexandre Saraiva, não tem segundo ao jornalista Lauro Jardim, a intenção de dar boa vida ao diretor-geral da Polócia Federal, Paulo Maiurino.
Saraiva enviou ao corregedor-geral da PF, João Xavier Filho, um pedido para que apure se Maiurino acumulou indevidamente cargos públicos. Mais especificamente cinco cargos públicos simultaneamente em 2019: delegado da PF, Secretário Executivo do Conselho de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Assessor Especial de Wilson Witzel, integrante do conselho de administração da Cedae e Secretário de Segurança do STF.
Escreve Saraiva:
“Caso verdadeiras as informações, em tese, houve acumulação dos cargos públicos. Assim, em teoria, a situação pode configurar enriquecimento ilícito e improbidade administrativa, especialmente se foi ultrapassado o teto, constitucionalmente previsto, para os vencimentos dos servidores públicos.”