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quarta-feira 8 de junho de 2022 às 18:58h

Defesa Civil Nacional cria ferramenta de emissão de alertas de desastres em parceria com o Google

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Com o objetivo de criar mais uma ferramenta de informação para a população a fim de auxiliá-los na proteção de possíveis ocorrências, a Defesa Civil Nacional criou uma ferramenta em parceria com o Google. A medida vai permitir que internautas sejam alertados enquanto navegam na Busca do Google ou no Google Maps.

A iniciativa da Defesa Civil Nacional se dá através do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad/MDR). A partir do cadastro na Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), as defesas civis estaduais e municipais podem enviar diversos alertas por meio de SMS, Telegram, TV por assinatura e, agora, oficialmente, pelo Google.

Com isso, ao fazer qualquer busca no Google relacionada a desastres naturais ou que utilize palavras-chaves sobre o tema, o internauta receberá alertas e informações sobre possíveis áreas afetadas. O mesmo ocorre quando o usuário utiliza o Google Maps em uma área de risco.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) considera a ferramenta de alerta de desastre um grande avanço, na medida em que irá operar em tempo real nas ações de monitoramento e preparação, em especial no âmbito do Município. A entidade reforça que, dos três Entes da Federação, o Município é o que sofre diretamente os impactos negativos causados por desastres.

Levantamento

Um estudo da CNM aponta que a falta investimento da União nas ações de prevenção a desastres, por exemplo, entre 2013 a abril de 2022, somaram R$ 341,3 bilhões de prejuízos em todo Brasil. Na região Nordeste, uma das mais afetadas recentemente pelas fortes chuvas, acumula 132 mortes registradas e mais de R$ 3 bilhões em prejuízos. Isso somente nos últimos seis meses.

As calamidades afetam diretamente os Municípios e resultam, muitas vezes, em perdas irreparáveis, atingindo diretamente os cidadãos. Apenas em 2022, quase 500 pessoas já perderam a vida em decorrência de desastres, o maior número desde o ano de 2013. A CNM reforça que a gestão de riscos se inicia com prevenção e mitigação com objetivo de fortalecer os sistemas municipais de monitoramento de preparação e de resposta a desastres, além de orientar e conscientizar, com a missão de diminuir a vulnerabilidade das comunidades que moram em áreas de riscos de inundações e deslizamentos. Por isso, ações como estas podem diminuir ainda mais os números de mortes e outras ações em decorrência da chuva.

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