Causou polêmica no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) uma decisão tomada no plantão de fim de ano do Judiciário pelo presidente da Corte, Humberto Martins. Segundo Lauro Jardim, no O Globo, trata-se de um habeas corpus que beneficiou Maria Cristina Bonner, ex-mulher do advogado preferido da família Bolsonaro, Frederick Wassef.
Martins usou na opinião de outros ministros um fundamento tido como absurdo para sua decisão. Mais ainda, não era um caso de urgência para ser julgado no recesso.
O presidente do STJ trancou a ação penal a que Maria Cristina responde. Ela é acusada de corrupção ou, mais especificamente, de ter pago propina para ober contratos na área de informática durante o governo de José Roberto Arruda no Distrito Federal.
Este é um dos dois assuntos que esta semana movimentaram as conversas dos ministros do STJ.
O outro tema é a escolha dos dois novos ministros da Corte. São 16 candidatos disputando as duas vagas. E, a propósito, Martins, trabalha por um dos pretendentes, o desembargador Cid Marconi.