As eleições deste ano terão 95 candidatos com o nome de “Lula” nas urnas e 80 com o de “Bolsonaro”. É comum que os postulantes a cargos eletivos tentem se associar a figuras populares da política para obter mais votos. Os dados foram levantados a partir dos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do jornal, O GLOBO.
O tribunal permite o registro do “prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual é mais conhecido, desde que não se estabeleça dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente”.
Entre os “Bolsonaros”, há o caso de três familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro – o seu irmão Renato Bolsonaro, que vai disputar a prefeitura de Registro (SP); e os seus filhos Carlos Bolsonaro, que tenta a reeleição na Câmara Municipal do Rio; e Jair Renan, que concorre a vereador em Balneário Camboriú (SC).
Além dos parentes, há os candidatos que tentam mostrar afinidade com o político do PL, como o “Bolsonaro de Miranorte”, a “Negona do Bolsonaro”, o “Bolsonaro Sergipano”, o “Bolsonaro de Araçoiaba” e o “Rafa Apoiadores do Bolsonaro”.
No caso de Lula, a situação se repete. Tem o “Lula do Ônibus”, o “Lula do Armazém”, “Lula do Morro Grande”, “Lula o Amigo de Sempre”, “Lula do Esporte” e o “Lula da Cachaça”.
A campanha para as eleições municipais começa oficialmente nesta sexta-feira, com candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador podendo realizar propaganda eleitoral nas ruas, internet e no horário eleitoral gratuito na TV e rádio.
Ao todo, foram cadastrados 453 mil candidatos em 2024. O perfil geral dos postulantes é de homens, negros, casados, na faixa dos 46 anos e ensino médio completo.