Desde que assumiu o ministério da Casa Civil, o ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), tem sido alvo de críticas – dentro e fora do partido, quanto ao seu comportamento no ambiente de trabalho, bem como na política. Enquanto governou a Bahia por dois mandatos seguidos, cunhou a marca de ‘Correria’, mas sofreu desgaste quanto à indicação de sua esposa, Aline Peixoto, ao cargo de Conselheira do TCM. Foi eleita.
Ao aliados, as críticas ao Correria, são recalque da oposição, já que na eleição da Bahia, Rui elegeu Jerônimo, o que segundo ‘Fátinha’, esposa de Jaques Wagner, entrevistada num ‘podcast’ , a candidatura foi construída desde 2018. Há também questões políticas, que imperam no partido, que historicamente, é conhecido por ser ‘repartido’ entre eles por correntes internas.
A fala do presidente Lula, o comparando a ex-presidente Dilma, colocou mais holofote em Costa, o tornando um futuro presidenciável. Ocupação que seria natural ao atual ministro da Economia, ex-prefeito de São Paulo e que foi bucha de canhão de Lula, na eleição que deu vitória a Bolsonaro, em 2018.
Ainda sobre a relação Haddad x Rui, o clima amistoso das fotos aos jornais, parece não refletir no campo do governo, já que publicamente divergem sobre assuntos relacionados à condução da economia e ao Banco Central, por exemplo. Chá de cadeira é café pequeno.
No entanto, pelo histórico de Rui Costa que os baianos conhecem muito bem, o ‘modo correria’ não vai acabar tão cedo.
Por Andreyver Lima – Jornalista, comentarista político, âncora do podcast Café iPolítica e editor do blog Seja Ilimitado.