A crise do coronavírus está turbinando a popularidade digital de Luiz Henrique Mandetta, conforme estudo elaborado pela Quaest Consultoria à pedido da Coluna Estadão. Na rede social preferida do bolsonarismo, o Twitter, o número de seguidores do ministro da Saúde quase dobrou, cresceu 83,2%, de 72,2 mil no início de fevereiro para 132,2 mil neste mês (até última sexta-feira). O vento parece estar virando para os quadros “técnicos”: Tereza Cristina (Agricultura) também ampliou sua influência em cerca de 50%. Fica a dica para Jair Bolsonaro.
A Quaest elaborou um ranking do Índice de Popularidade Digital (IPD) dos ministros. Abraham Weintraub, “o lacrador”, e Sérgio Moro ficaram fora porque não têm perfis nas três principais redes: Twitter, Instagram e Facebook.
No topo
Segundo a coluna, os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Augusto Heleno (Segurança Institucional) aparecem praticamente empatados como os mais populares nas redes sociais.
Tarcísio também é considerado um “técnico”. Na contramão, Heleno esteve no epicentro da atual crise entre os Poderes após ter dito que há “chantagistas” no Congresso.
Damares Alves (Família), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) encolheram sua popularidade digital no período.
Damares, no entanto, ainda ocupa a terceira posição, atrás de Tarcísio e de Heleno e está empatada com Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Dados
O IPD da Quaest avalia políticos e marcas. Os dados são coletados no Twitter, Facebook e Instagram. Depois, processados usando um algoritmo de inteligência artificial. Leia aqui a íntegra da pesquisa e sua a metodologia completa.
O jornal informou ainda que, para aliados, Jair Bolsonaro demonstrou incômodo com o protagonismo de Mandetta no início da crise.