Com a profusão de candidatos à presidência na Câmara, cresce entre lideranças da Casa segundo Igor Gadelha, colunista do Metrópoles, a aposta de que nenhum deputado conseguirá repetir em 2025 o feito de Arthur Lira (PP-AL) de vencer no primeiro turno.
A avaliação é que nenhum dos atuais postulantes à sucessão de Lira terá, em fevereiro do próximo ano, apoio de 257 deputados – número mínimo necessário para levar a eleição na primeira votação.
O cenário, entretanto, ainda é “confuso”. O principal motivo são as eleições municipais, marcadas para outubro de 2024. Na avaliação de líderes da Câmara, o resultado do pleito pode fortalecer ou enfraquecer os candidatos.
Número de candidatos aumenta
A cerca de nove meses para a eleição para o comando na Câmara, pelo menos quatro deputados se colocam como candidatos na disputa. São eles:
- Antonio Brito (PSD-BA);
- Elmar Nascimento (União Brasil-BA);
- Isnaldo Bulhões (MDB-AL);
- Marcos Pereira (Republicanos-SP); e
- Dr. Luizinho (PP-RJ) que entraria na disputa, caso Lula vete Elmar do pleito.
Além disso, outros nomes correm por fora, como os deputados Hugo Mota (Republicanos-PB), Arthur Maia (União Brasil-BA) e Pedro Lupion (PP-PR).
Lira se elegeu no primeiro turno em 2019 e 2023
Lira se elegeu presidente da Câmara no primeiro turno nas duas vezes em que concorreu ao cargo. Em 2019, ele venceu Baleia Rossi (MDB-SP) e outras seis candidaturas menores, com 302 votos.
Já em 2023, quando concorreu à reeleição, o atual presidente da Câmara se reelegeu no primeiro turno com um placar ainda mais expressivo: 464 votos.