Integrantes do G7, grupo majoritário de senadores que integram a CPI da Covid, trabalham para encerrar os trabalhos em 90 dias, ou seja, em três meses e não prorrogar o prazo de funcionamento da comissão. A informação é da coluna de Bela Megale, no jornal O Globo. Na avaliação dos parlamentares, o ideal é apresentar o relatório final da investigação com a CPI “no auge”, ou seja, com depoimentos quentes, revelando a omissão do governo sobre vacinas e o tema de falta de imunizantes em alta.
Os depoimentos desta semana, como o do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o do ex-número dois da pasta Élcio Franco foram considerados “fracos” e sem novidades pelos senadores. A avaliação é que a comissão pode perder fôlego e relevância se não tiver nomes e fatos que sustentem a sua prorrogação.
Senadores defendem, no entanto, que, para encerrar os trabalhos, precisam ter quatro frentes bem amarradas que sustentarão o relatório final: a omissão proposital do governo de não comprar vacinas, o crime contra vida ao optar pela estratégia da imunização de rebanho, o “gabinete paralelo” que orientou Bolsonaro e a atuação do “gabinete do ódio” na disseminação de fake news na pandemia.