Passado o tumulto que quase dividiu o G7 da CPI da Pandemia na semana passada, o relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL) deve ser votado na manhã desta terça-feira (26) com mais tranquilidade.
Antes do capítulo final da comissão, no entanto segundo a revista Veja, o número de indiciados da investigação deve aumentar. A versão lida pelo relator na última quarta apontava crimes de 66 pessoas e duas empresas.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, anunciou na sexta que sugeriria a inclusão de mais nove personagens, entre eles o reverendo Amilton Gomes de Paula, por estelionato, pelo envolvimento na tentativa de venda de vacinas inexistentes da Davati ao Ministério da Saúde.
As adições devem suprir lapsos do parecer final de Renan, sem grandes polêmicas dentro do G7.
No dia seguinte à votação, que para os senadores do grupo terá aprovação garantida, começa a parte mais difícil: pressionar a quem de direito para que o trabalho dos últimos seis meses não termine em pizza. Na quarta-feira, os senadores devem levar o relatório ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que deve ser o principal alvo das cobranças no pós-CPI.