A vacina chinesa desenvolvida pela Sinovac em parceira com o Instituto Butantan, a CoronaVac, pode ser ineficiente no combate à variante brasileira do novo coronavírus, segundo estudo publicado nesta semana. A informação foi publicada no jornal Estado de S. Paulo e Diário do Poder.
O resultado negativo foi apresentado em oito voluntários que não desenvolveram resposta imune à linhagem P.1 após serem vacinados.
O mesmo estudo revelou que as vacinas produzidas pela Universidade de Oxford/AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, bem como os imunizantes da Pfizer e da Moderna são eficientes contra a cepa de Manaus.
A Fiocruz tem trabalhado para produzir 3,8 milhões de doses que devem ser distribuídas ao Ministério da Saúde ainda este mês e integrar o Programa Nacional de Imunização (PNI).
Sinovac pode desenvolver imunizante
Segundo informou a agência de notícias Reuters, a pesquisa conduzida pela universidades de São Paulo e de Washington mostra que a variante da linhagem brasileira “pode escapar dos anticorpos neutralizantes induzidos pela CoronaVac”.
O presidente-executivo da Sinovac, Yin Weidong, cedeu entrevista à emissora estatal CGTN na última quinta-feira e afirmou que a farmacêutica pode desenvolver nova vacina que seja atuante contra as variantes do vírus.