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domingo 3 de dezembro de 2023 às 15:02h

COP 28: Minas e Energia lança parceria para investimento em hidrogênio com BNDES e Banco Mundial

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou, neste último sábado (2), da assinatura da parceria entre o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o Banco Mundial. As instituições assinaram memorando de entendimento para desenvolver mecanismos de financiamento em toda a cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono. O documento engloba projetos de captura de carbono; eletrolisadores e equipamentos associados; logística e infraestruturas compartilhadas em hubs voltados para essa tecnologia; combustíveis sintéticos; e descarbonização industrial.

O ato, que ocorreu durante a COP 28, em Dubai, valida a possibilidade de co-financiamento, garantias, financiamento de assistência técnica e o desenvolvimento de linha de crédito a ser concedida pelos bancos. “Hoje damos passos consistentes para viabilizar mais essa entrega para o país. Teremos fundos que trazem dinamismo e reduzem o custo de projetos de larga escala para acelerar a transição energética, e de uma maneira justa e inclusiva”, afirmou o ministro durante o discurso.

O memorando também inclui o compartilhamento de conhecimentos para estimular investimentos em hidrogênio de baixa emissão de carbono no país, o fortalecimento dos recursos existentes e do diálogo mais amplo no país e no mundo sobre esses temas. Na assinatura do documento, os representantes do BNDES e do Banco Mundial destacaram, ainda, a importância de uma linha de crédito de até US$ 1 bilhão do Banco Mundial com o propósito de criar um fundo de riscos para apoiar projetos de hidrogênio.

“A cooperação com o Banco Mundial e o potencial de investimentos de até US$ 1 bilhão em projetos de hidrogênio de baixo carbono representam mais uma oportunidade para a realização do objetivo do BNDES de promover uma reindustrialização verde no Brasil e potencializar sua reconhecida missão de fomento ao uso de energias renováveis no país, com a expansão e diversificação de sua matriz energética limpa. O Memorando de Entendimento também fortalecerá a parceria entre o Banco Mundial e o BNDES na adaptação de transações financeiras inovadoras para alcançar objetivos desafiadores”, ressaltou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

De acordo o ministro Alexandre Silveira, o Brasil terá mais acesso ao financiamento para a transição energética, colocando o país ainda mais na vanguarda da economia verde. “Vamos garantir um portfólio de projetos consistentes e integrados a demandas de grande valor agregado no país”, pontuou. “Vamos alcançar mais de R$ 2 trilhões em investimentos e gerar mais de 500 mil empregos em 10 anos com a Política de Transição Energética”, anunciou o ministro.

Silveira recordou que o presidente Lula liderou a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e endossou as bases para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Um esforço coordenado pelo MME com participação de diversos outros ministérios. E também, fruto de importantes contribuições de instituições públicas, setor privado e academia.

O ministro lembrou também que o Brasil tem caminhos objetivos e concretos para o desenvolvimento da transição energética. “Me lembro bem que o Presidente Lula nos cobrou ambição e velocidade, com foco em resultados que efetivamente tenham impacto positivo na vida das pessoas. Estamos dia e noite perseguindo esse objetivo”, afirmou.

Ainda durante o evento, Alexandre Silveira destacou que não se faz nada sem parceria, e o BNDES, com a liderança do presidente Aloízio Mercadante e o dinamismo da diretora Luciana da Costa, vem sendo um parceiro de primeira hora, extremamente comprometido com os interesses do país.

“Junto com o presidente Mercadante, decidimos pela importância de estabelecer fundos para a transição energética. Damos passos firmes para o futuro com desenvolvimento econômico, frutos sociais e respeito ao meio ambiente”, pontuou o ministro de Minas e Energia.

Nesta semana, foi aprovado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei do Hidrogênio, fruto de um diálogo intenso com o parlamento brasileiro.

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