Sem alianças partidárias até agora, a pré-candidata Marina Silva (Rede) disse nesta última sexta-feira (13) que aposta numa união dos eleitores contra o centrão, o grupo de partidos que negocia a adesão a alguma candidatura presidencial.
“Entrei nessa campanha literalmente para oferecer a outra face. Para a face da violência, nós entramos com a cultura de paz. Para a face da mentira, a verdade. E, para a face do centrão, apostar na população”, afirmou a ex-senadora ao participar de debate em São Paulo.
Marina foi a segunda pré-candidata ao Planalto a comparecer a uma série de eventos do movimento Reforma Brasil com os presidenciáveis. A iniciativa, que se define como apartidária, é liderada pela Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Alvaro Dias (Podemos) foi o primeiro a participar dos encontros sobre uma proposta de reforma política. João Amoêdo (Novo) deverá ser o próximo.
Marina disse que mantém diálogo com partidos em busca de uma coligação -PROS, PMN e PHS estão os alvos-, priorizando o que chama de alianças coerentes, com base em convergência de programas e não em acordo envolvendo tempo de TV.