Forças da política e de outros tribunais se organizam para blindar o Supremo Tribunal Federal (STF) após a crise gestada na esteira do inquérito que apura ataques e fake news na Corte Suprema.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o presidente, ministro Dias Toffoli, tem a empatia de Rodrigo Maia (DEM-), comandante da Câmara, e de dirigentes de siglas da direita à esquerda, do PRB ao PCdoB.
No STJ, apesar da certeza de que houve erro crasso na dosagem dos atos, a sensação é a de que se deve respaldar o Supremo.
No Senado, onde a animosidade atingiu as temperaturas mais altas do Legislativo, apostadores dizem que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM), não cederá ao que chamam de “grupo que aposta no caos”, em referência a defensores do impeachment de ministros e de uma CPI do Judiciário.
Ele sabe que, se derrubam o Supremo, o próximo a cair é o Congresso”, diz um deputado do DEM. A instalação da CPI pela maioria do Senado, neste momento, é vista como improvável.