Conforme a coluna de Rodrigo Daniel Silva, no jornal Tribuna da Bahia, quatro nomes são considerados hoje favoritos para integrar a chapa do ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (DEM/União Brasil) ao governo da Bahia. Dentre eles, o deputado federal Marcelo Nilo (PSB), que deve realmente deixar o grupo do governador Rui Costa e do senador Jaques Wagner, ambos do PT, a fim de migrar para a oposição.
A publicação lembra que Nilo já tem conversado com partidos da base de ACM Neto, e há rumores de que pode se filiar ao Republicanos para ser candidato ao Senado. Também tem discutido a possibilidade com MDB, Solidariedade e o PSDB. O ainda deputado do PSB, no entanto, encontra resistência dos partidos aliados ao ex-prefeito, já que não aceitam Nilo entrar na legenda e já “sentar na janela do ônibus”. O PSDB, por exemplo, quer emplacar o prefeito de Mata de São João, João Gualberto, como candidato a vice-governador da Bahia. “Em 2018, falavam o nome de todo mundo e eu que fui escolhido (para ser candidato a vice-governador)”, disse Gualberto, alimentando a esperança de estar na majoritária oposicionista.
Na época, ACM Neto cogitava ser postulante ao Palácio de Ondina, e convidou Gualberto para integrar a sua composição. No entanto, Neto decidiu não entrar na corrida eleitoral daquele ano e permanecer no comando da prefeitura de Salvador. Outro nome que disputa um lugarzinho na chapa da oposição é o deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT). Nos bastidores, inclusive, se comenta que o ex-prefeito pode colocar rivais históricos, Félix e Nilo, na composição. Neste cenário, o pedetista seria postulante a vice, e Nilo ao Senado.
Corre por fora na disputa para a chapa de ACM Neto o ex-prefeito feirense José Ronaldo (DEM/União Brasil), que pode ser candidato a vice ou ao Senado, a depender da conjuntura. ACM Neto tem dito que a composição não está formada. “Graças a Deus temos algumas boas opções. (Mas estou adotando a) lei do silêncio, Existem várias combinações possíveis”, declarou.
Para integrar a chapa, Zé Ronaldo pode até deixar o atual partido. “Quando me perguntam sobre a possibilidade de mudar de partido, eu respondo que ela existe sim. Quanto à sigla, eu não posso falar. Eu tenho conversado, dialogado, mas essas coisas a gente só divulga quando há a conclusão de uma conversa”, admitiu ele.