Lula esteve na última quarta-feira (6) à noite na confortável mansão de Eunício Oliveira, no Lago Sul, área nobre de Brasília. Comeu cordeiro e bebeu vinho, acompanhado de Janja. Grandes caciques do MDB estiveram ausentes. Renan Calheiros, por exemplo, não foi segundo a coluna de Lauro Jardim, porque não queria ter a imagem associada ao petista às vésperas do fim da CPI da Covid.
Mas outros, como Edison Lobão, apareceram por lá, assim como lideranças ascendentes, entre elas, o senador Veneziano (PB) e os deputados Walter Alves (RN), filho de Garibaldi Alves, e Raul Henry (PE), ligado a Jarbas Vasconcelos.
Animado e cheio de piadas, o ex-presidente se mostrou na versão “paz e amor”. Conversou sobre economia, governabilidade, crise energética, pobreza e volta da fome.
Sobre eleições, repetiu a aposta de que a disputa pelo Planalto no ano que vem se dará mesmo entre ele e Jair Bolsonaro. Acrescentou que está preocupado com o radicalismo e não pretende estimulá-lo. Quer comparar gestões e se vender como ponto de equilíbrio para retirar o país da crise.
Aos participantes do jantar, garantiu que está de portas abertas a conversar com todo mundo sobre 2022 e driblar resistência. Saiu por volta da 1h.