A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estima que o preço da gasolina no Brasil está 12% defasado em relação à paridade internacional. Em outras palavras, o preços teriam de ser reajustados em 43 centavos por litro nas bombas para compensar essa diferença. No caso do diesel, a defasagem conforme a coluna Radar, da Veja, é de 5%, o equivalente a 23 centavos por litro. A Petrobras não anuncia mudanças no preço dos combustíveis há 45 dias. O governo Lula tem prometido mudanças na atual política de preços da companhia, mas o senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado por Lula para a presidência da estatal e que ainda não assumiu o posto, não deu detalhes de como as mudanças devem acontecer.
O aumento na defasagem dos preços acontece num momento em que as commodities acumulam dias sucessivos de valorização no mercado internacional em razão do otimismo em relação à reabertura da economia da China. A leitura é de que a demanda pelas commodities deve subir nos próximos meses. Quando o petróleo sobe, o preço dos combustíveis tende a subir na mesma medida. Por volta das 13h30, o petróleo tipo brent negociava em leve alta de 0,5%, cotado a 86,56 dólares o barril.