O ex-jogador e comentarista da Globo, Walter Casagrande, recusou o convite do Partido dos Trabalhadores (PT) para ser candidato ao Senado. No ano passado, segundo o blog do Menon, no UOL, a legenda fez encontros com Casagrande antes dele optar pelo não.
O comentarista teria explicado que preferiria continuar sendo o que é hoje: um cidadão contestador, sem cargo político. Em 2002, Casagrande também recusou ser treinador do São Paulo.
Ele foi sondado por Márcio Aranha, então dirigente do clube mas, como o São Paulo venceu o Santos, Oswaldo de Oliveira não foi demitido. Dessa forma, a vaga não abriu para Casão.
Polêmicas e opiniões políticas de Casagrande
O ex-jogador se envolve em diversas polêmicas por suas opiniões críticas, principalmente ao governo Jair Bolsonaro (PL). Em 2019, disse que gostaria de ser senador somente para poder votar contra a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.
Em artigo em seu blog, no globoesporte.com, em agosto de 2021, Casagrande afirmou que “o Brasil é um país governado por covardes que veem as pessoas morrendo, mas andam de moto e não compram vacinas”.
O ex-jogador cultiva um lado político há mais de 30 anos. Ele foi um dos fundadores, ao lado de Sócrates, Wladimir e Zenon, da Democracia Corinthiana, maior movimento ideológico do futebol brasileiro que pregava a horizontalidade nas decisões do clube e que lutava contra a ditadura militar.