Com a posse de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22), sobe para quatro o número de indicações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na atual composição da Corte. O jurista e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública ocupa a vaga deixada por Rosa Weber, que se aposentou em setembro passado. Além dele, compõem o colegiado os ministros Cristiano Zanin, indicado no ano passado, e Cármen Lúcia e Dias Toffoli, nomeados na primeira gestão Lula.
Eleito senador em 2022, Flávio Dino foi escolhido por Lula para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Pública em janeiro de 2023, cargo que ocupou até o final de janeiro. Diante da indicação de Dino à vaga deixada por Rosa Weber, o petista escolheu o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski para assumir a pasta. Ele se aposentou no ano passado, e sua cadeira foi ocupada por Zanin.
A chegada de Dino à Corte mantém a prevalência de ministros indicados durante governos petistas, de sete integrantes. Além dos outros três nomes escolhidos por Lula, há ainda os ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, indicados durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. O senador assume a cadeira de Rosa Weber, que também foi indicação da petista, o que mantém a distribuição de cadeiras.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou dois ministros durante seus quatro anos à frente da Presidência — André Mendonça e Nunes Marques. Há ainda o ministro Alexandre de Moraes, indicação de Michel Temer (MDB), que ocupou a Presidência entre 2016 e 2018. O decano, Gilmar Mendes, foi uma escolha de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).