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A Companhia das Docas do Estado da Bahia registrou crescimento percentual de 15,92%, em relação a 2020, na movimentação de cargas, o segundo maior entre as Companhias Docas do Brasil. Os dados foram divulgados no Anuário ANTAQ 2021, publicado este mês. A primeira colocada foi a Companhia das Docas do Espírito Santo (CODESA), com incremento de 18,27%.
“A posição conquistada no ranking nacional de desempenho dos Portos Públicos é resultado de um viés de crescimento estável nas movimentações, que tem se mantido, há 15 meses”, explicou o diretor-presidente da CODEBA, Carlos Autran Amaral.
Na lista, divulgada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a CODEBA registrou desempenho superior ao da Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ (14,35%), da Companhia Docas Do Rio Grande do Norte – CODERN (7,32%), do Porto de Santos (-1,01%), da Companhia Docas do Ceará – CDC (-2,21%) e da Companhia Docas do Pará – CDP (-8,87%).
“Mesmo em tempos difíceis, os portos do Brasil vêm mostrando resiliência e surpreendendo. Hoje, vemos que o que era gargalo logístico se transformou em solução e isso é fruto de uma gestão técnica e eficiente, que tem conduzido as companhias docas com excelência. A CODEBA é exemplo disso e o crescimento exponencial na movimentação mostra que esse trabalho vem dando bons resultados”, destaca o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
No acumulado de 2021, o Porto de Salvador movimentou 5.665.376 toneladas, aumento de 9%, em relação a 2020, enquanto Aratu-Candeias e Ilhéus movimentaram, respectivamente, 7,3 milhões (+20,32%) e 464 mil (+44,24%).
Entre as cargas negociadas, as que mais se destacaram foram: soja e níquel (Porto de Ilhéus); nafta, combustíveis, fertilizantes e concentrado de cobre (Porto de Aratu-Candeias); celulose, carga de projeto e conteinerizadas (Porto de Salvador).
