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segunda-feira 25 de março de 2024 às 19:22h

Caso Marielle Franco repercute na Câmara de Salvador

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A condenação dos mandantes dos crimes de assassinato contra a vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e seu motorista, Anderson Gomes, repercutiu, nesta segunda-feira (25), na sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador. Foram presos, no último domingo (24), o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), e seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Já Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro à época do crime, foi preso por envolvimento no planejamento do crime e obstrução da investigação.

A vereadora Roberta Caires (PP) afirmou que admirava Marielle Franco por “ser uma mulher de luta e inteligente”. A parlamentar frisou que se sentiu contemplada com as prisões do último domingo. “Esse crime foi uma situação covarde e inescrupulosa”, disse. Ela ressaltou que, no ano passado, mais de 1.500 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. “E esses dados são subnotificados”, pontuou.

Já a vereadora Marta Rodrigues (PT) afirmou que, no último dia 14, a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL) realizou a Sessão Especial “Justiça Por Marielle”. Marta Rodrigues frisou que a vida da vereadora da cidade do Rio de Janeiro foi tirada brutalmente. “Isso não cabe em nenhum Parlamento. E o próprio delegado envolvido garantiu à família da vítima que ia apurar o caso. Marielle presente”, protestou a vereadora.

O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) também comentou a condenação. “A justiça foi feita. Não podíamos esperar mais seis anos. Infelizmente, há pessoas que entram na política de forma perversa e chegam a assassinar pessoas. Faz-se necessário desvendar essa teia criminosa que se instalou no país”, cobrou o vereador.

Michel Sá

Outro caso de homicídio e condenação no meio político foi um dos temas da sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (25). O vereador Arnando Lessa (PT) registrou que dois dos autores do assassinato do seu filho adotivo, Michel Sá, foram condenados recentemente a 21 anos e três meses em regime fechado de prisão. O relator da sentença que condenou Maurício Lucas de Teive e Argolo e Itazil Moreira da Silva foi o desembargador Julio Cezar Lemos Travessa, da 1ª Turma da Segunda Câmara Criminal.

O crime ocorreu em 2018. E em outubro de 2019 o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) condenou outro autor do latrocínio, Gabriel Bispo dos Santos, a 22 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

“Era um menino muito pobre, mas esforçado, que virou um profissional brilhante. Morou na periferia boa parte da vida, eu adotei ele. Teve boas oportunidades e aproveitou todas elas. Infelizmente, foi brutalmente assassinado”, disse à imprensa, na época, Arnando Lessa.

Loteria da Caixa

Ainda na sessão desta segunda-feira (25), o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) considerou positivo o fato do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal não ter autorizado a criação de subsidiárias para a operacionalização da loteria da instituição. “Caso isso ocorresse, a administração seria realizada por empresas do mercado que não teriam compromissos com a área social. E a loteria da Caixa investiu R$ 9 bilhões em projetos sociais”, disse o parlamentar.

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