O policial reformado Ronnie Lessa, preso acusado pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes nesta terça-feira (12), usou uma espécie de “segunda pele” no dia do atentado, segundo o G1. O material, usado nos braços, serviria para dificultar o seu reconhecimento no futuro.
Lessa também usou um telefone “bucha” (comprado com o CPF de terceiros, para não ser rastreado). E o telefone que é registrado nome de Lessa no dia do assassinato foi usado por uma mulher na Zona Sul do Rio. O objetivo era despistar a polícia, caso as antenas de telefonia fossem verificadas para identificar se o celular pessoal de Lessa estava no local do crime.
A investigação acabou cruzando os dados das antenas das estações de rádio-base (ERBS) na região do crime para traçar uma localização exata. A pesquisa resultou em uma lista extensa de telefones da saída da Câmara dos Vereadores até o local da emboscada, no Estácio.