O jornal Folha de SP avaliou que a tendência é de que os candidatos ao Palácio do Planalto estimulem “mais cedo” o voto útil, que ocorre quando o eleitor decide o apoio para um postulante com mais chance de vencer.
“É um fenômeno que acontece em eleições polarizadas. Acontecem na reta final, mas os candidatos vão começar a estimular esse movimento mais cedo este ano”, analisou a colunista do jornal, Daniela Lima.
Para ela, o “principal problema” do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) é a rejeição. Segundo o Datafolha, 43% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum do capitão reformado.
Daniela Lima acredita que Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) vão começar a “trocar farpas” pelo espólio do ex-presidente Lula.
“A gente deve esperar uma escalada na troca de farpas entre Ciro e o Haddad. Os aliados de Ciro já estão avisando que ele vai questionar a escolha do Haddad para frear o efeito da indicação de um candidato de Lula”, pontuou.