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Na última quarta-feira (8) o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão ( Secadi ), participou de seminário do Grupo de Trabalho (GT) que an a lis a e debate os mecanismos e as políticas de combate à violência nas escolas brasileiras, da Câmara dos Deputados. O evento abordou o tema “Estratégias para Promover um Ambiente Escolar Seguro — Políticas Educacionais Eficientes e o Papel da Comunidade Escolar”.
O MEC foi representado por Yann Evanovick , c oordenador- g eral de Políticas Educacionais para a Juventude , da Secadi . Ele apresentou as ações d o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) de E n frentamento à V iolência nas E scolas , coordenado pelo MEC , além d o relatório “Ataque às Escolas no Brasil: A nálise do F enômeno e R ecomendações para a A ção G overnamental” . Este foi realizado pelo GT de E specialistas em Violência nas Escolas e publicado na última sexta-feira, 3 de novembro .
Segundo Evanovick , é importante a compreensão de que uma política de combate à violência na escola seja tratada de forma intersetorial. “Não existe possibilidade de êxito se nós pensarmos, por parte do E stado brasileiro, em construir uma política de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas sem que haja um a articulação de um conjunto de setores”, afirmou.
Ele também informou que , até o início do mês de dezembro , será apresentada à sociedade uma política de combate à violência nas escolas — com previsão orçament á ria — e um conjunto de ações que constituirão uma Estratégia Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência na Escola.
Participantes
Além do MEC e de parlamentares, participaram do s eminário: Alesandro Gonçalves Barreto, coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública; Felícia Ibiapina dos Reis, chefe da Assessoria Especial para Assuntos Parlamentares e Federativos, em nome d o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Raquel Teixeira, vice- p residente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed ) e secretária de Estado de Educação do Rio Grande do Sul; Claudia Costin , presidente do Instituto Singularidades, ex-diretora g lobal de Educação do Banco Mundial, ex-membro da Comissão Global sobre o Futuro do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho, professora visitante da Faculdade de Educação da Universidade de Harvard, ex- ministra da Administração e Reforma do Estado, ex-secretária de Cultura do Estado de São Paulo e ex-secretária de Educação do Município do Rio de Janeiro; Luciene Tognetta, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, pesquisadora e líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral ( Gepe m ) da Unicamp/Unesp e organizadora do Programa de Implantação das Equipes de Ajuda no Brasil; Miriam Abramovay , doutora na ÉcoleDoctoral e EPIC ( Universit é Lumier e Lyon ) , coordenadora do Programa sobre Violência nas Escolas da Flacso e membro do GT de Programa sobre Violência nas Escolas do M EC ; e Antônio Bresolin , diretor-executivo da Associação Dados para um Debate Democrático em Educação (D 3 E).
