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domingo 25 de julho de 2021 às 14:06h

“Caçadores da terceira dose” são investigados em 7 estados, diz jornal

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Depois do “sommelier” de vacina e do “fura-fila”, o Brasil enfrenta também os “caçadores da terceira dose”. Em um momento em que nem metade da população recebeu a primeira dose de alguma vacina contra a covid-19, Ministérios Públicos de sete estados acompanham casos de fraude na vacinação, segundo apuração do Jornal Extra.

O ato de burlar a fila para tomar uma terceira dose pode ser considerado fraude e estelionato, o que pode acarretar multa e até privação de liberdade.

Em Minas Gerais, o Ministério Público (MP-MG) entrou com uma ação contra um casal que foi imunizado três vezes – duas em Belo Horizonte e uma terceira em Rio Novo, onde possuem uma fazenda. Em Viçosa, um homem recebeu duas doses de CoronaVac e viajou ao Rio para tomar uma dose de AstraZeneca. Em Guaxupé, um idoso de 75 anos conseguiu liminar na Justiça para tomar uma terceira dose – a liminar foi suspensa a partir de um recurso do MP.

Embora não existam estudos que comprovem que uma terceira dose seja prejudicial à saúde, esta é uma prática que atrasa a imunidade coletiva e um ato, ao menos, antiético.

Um estudo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) encontrou registros de que 29.570 pessoas em todo o Brasil receberam ao menos três doses de vacina. No entanto, há indício de erros em registros nos dados do Ministério da Saúde, o que pode comprometer a exatidão dos números, mas não a frequência da prática.

São Paulo é o estado que concentra o maior número de casos na pesquisa da Ufal: 4.870, seguido por Paraná (2.689), Rio Grande do Sul (2.416) e Bahia (2.038).

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