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Em entrevista ao jornal Tribuna, o deputado federal Cacá Leão (PP) afirmou que caberá ao seu pai, o vice-governador João Leão (PP), decidir o futuro político da família.
“A prioridade é dele. No que depender de mim, ele vai escolher. Conheço meu lugar na fila. E enquanto ele estiver na política será sempre atrás dele”, disse Cacá na publicação.
A possibilidade de o deputado federal ser candidato a senador em 2022 foi ventilada pelo prefeito de Jequié e novo presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Zé Cocá. Para ele, a “chapa ideal é Jaques Wagner (governador) e Otto Alencar (vice), e o nosso senador Cacá Leão”. Disse ainda ter “certeza” de que o seu partido marchará no próximo pleito com o grupo liderado pelo governador Rui Costa (PT), apesar do rumor de que poderia migrar para a ala comandada pelo ex-prefeito soteropolitano e presidente nacional do DEM, ACM Neto.
Sobre a fala de Zé Cocá, Cacá afirmou que é “sempre bom ser lembrado”. “Ainda mais nos meios desses titãs. Mas não trabalho com esse horizonte não. Prefiro estar impedido em 22 só podendo ser candidato a federal, com Leão governador”, pontuou. Questionado sobre se haverá uma mudança com o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao jogo político, Cacá afirmou que está “longe pra dizer que mudou tudo”. “Mas o ex-presidente Lula elegível é sempre um player importante”, avaliou. O parlamentar ainda minimizou o duro discurso do presidente da Câmara dos Deputados e seu correligionário, Arthur Lira (PP). “Foi nada. Precisamos unir os poderes”, atenuou Cacá.
