O vice-prefeito Bruno Reis (DEM) é cotado para ser o candidato à sucessão de ACM Neto (DEM) de Salvador. Bruno negou que o presidente da Câmara soteropolitana, Geraldo Júnior (SD), seja uma ameaça a seu projeto de ser postulante ao Palácio Thomé de Souza em 2020.
“Considero ele um aliado. Nós praticamente iniciamos na vida pública juntos. (…) Militamos juntos na política. Temos ideias, pensamentos em relação à cidade comuns. Temos vários amigos que nós construímos juntos na vida. E é natural que cada um tenha seu sonho. E ele tem um sonho ainda mais depois que ocupa um cargo de presidente da Câmara. O passo seguinte é poder sonhar e trabalhar para ser prefeito. A partir do momento que você trabalha de forma correta, isso – não sendo agora ou no futuro – pode vir a ser um consequência do seu trabalho. Então, vejo Geraldo como aliado”, declarou, em entrevista à Tribuna.
Ainda na entrevista, o vice-prefeito comemorou a briga pela vice na sua eventual chapa em 2020. O deputado estadual Alan Sanches (DEM) e a vereadora Marcelle Moraes (sem partido) já demostram interesse em integrar a composição. “É sinal de que estamos no caminho certo. Ninguém quer ser vice de quem eventualmente não vai ter chance de vencer as eleições”, salientou Bruno Reis.
O vice-prefeito afirmou, também, que tem “grande possibilidade” de que seu nome “seja um consenso no grupo” para disputar o cargo de prefeito. O número 2 do Palácio Thomé de Souza disse, ainda, que, caso seja o escolhido candidato e se eleito prefeito, pretende “ampliar o investimento nas áreas mais pobres”. “Hoje, nós investimentos 76% da nossa receita nas áreas mais pobres da cidade. E, caso eu tenha oportunidade de ser prefeito desta cidade, quero poder ampliar esse investimento nas áreas mais pobres e carentes da cidade”, ressaltou.