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domingo 14 de janeiro de 2024 às 11:36h

Brasileiro comeu mais carne em 2023, aponta estudo

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Estudo da plataforma Scanntech revelou segundo Bruno Pavan, da revista IstoÉ, um ano de 2023 cheio de mudanças no varejo alimentar. Com a melhoria em indicadores nacionais como a taxa de desemprego, inflação e aumento no rendimento médio, os brasileiros ajustaram seu consumo, reduzindo a compra de itens de mercearia básica, enquanto aumentaram o consumo em produtos perecíveis, como carne bovina, ovos, aves, queijos e frutas, legumes e verduras.

O segmento de bebidas se destacou com um crescimento expressivo de 11,3% no faturamento, liderando os avanços entre os supermercados e atacarejos. Essa tendência foi seguida por aumentos notáveis em outros setores como perfumaria, com 11,2%, produtos de limpeza, com 10,5%, mercearia, com 9,9%, e produtos perecíveis, com 9,2%.

Os preços em diversas categorias sofreram ajustes ao longo do ano. A perfumaria registrou o maior aumento, com 11,2%, enquanto os produtos de limpeza, mercearia, perecíveis e bebidas registraram elevações de +9,7%, +9,4%, +8,2% e +7,9%, respectivamente. Contrariamente, a mercearia básica experimentou uma queda nas vendas de -1,6% e nos preços de -1,3%. O fluxo de consumidores nas lojas físicas superou o ano anterior, especialmente no primeiro semestre, refletindo o fim das restrições da variante Ômicron. Contudo, o desempenho do Carnaval foi prejudicado por chuvas e alta nos preços, resultando numa queda de -11,2% nas vendas.

Bebidas não-alcóolicas, açaí e geladinho se beneficiam do calor

Além disso, as bebidas não-alcoólicas ganharam terreno sobre as alcoólicas, subindo a sua participação de mercado de 44,2% para 45,8%. Sucos, energéticos, isotônicos e água de coco foram os destaques. O sucesso desta categoria está parcialmente ligado à onda de calor que afetou o Brasil em 2023, devido ao fenômeno La Niña impactando diretamente o consumo como os geladinhos que subiu 69,2%, açaí 49,3% e isotônicos 46,2%.

“O ano de 2023 foi marcado por altos e baixos no varejo alimentar brasileiro. Influenciado tanto por fatores climáticos quanto econômicos, o setor se adaptou rapidamente, culminando em um saldo positivo e revelador das tendências de consumo no país”, diz Priscila Ariani, diretora de marketing da Scanntech.

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