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terça-feira 11 de outubro de 2022 às 09:08h

Brasil tem terceira deflação seguida, conforme projetou Bolsonaro

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O Brasil registrou nova deflação no mês de setembro, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) divulgado nesta terça-feira (11) pelo IBGE. O presidente Jair Bolsonaro (PL), dizia que isso iria ocorrer, o que se confirma agora. Puxado pela queda na gasolina, o índice de preços recuou 0,29% no mês. Com o resultado, o indicador ficou em 7,17% no acumulado em 12 meses.

Esta é a terceira queda consecutiva no índice de preços ao consumidor, embora menos intensa do que as registradas em julho (-0,68%) e agosto (-0,36%). O recuo tem sido motivado, principalmente, pela redução no preço dos combustíveis. Um reflexo da redução efeitos da redução de impostos como o ICMS sobre combustíveis e comunicação, além da queda da gasolina nas refinarias, anunciada pela Petrobras e repassada para as distribuidoras.

O gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, lembra que os combustíveis e, principalmente, a gasolina têm um peso muito grande dentro do índice geral:

— Em julho, o efeito foi maior por conta da fixação da alíquota máxima de ICMS, mas, além disso, temos observado reduções no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras, o que tem contribuído para a continuidade da queda dos preços.

Perspectivas

O recuo nos preços é um movimento atípico no país. Do início do plano Real até agora, foram registradas 17 quedas na variação mensal do índice de preços ao consumidor brasileiro. Neste ano, a deflação é fomentada pelas reduções de preços administrados, às vésperas das eleições.

Com as quedas no IPCA, o mercado financeiro vem reduzindo suas projeções para a inflação deste ano. Pela 15ª semana seguida, analistas reduziram as expectativas, de acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Segundo mediana das projeções das instituições financeiras, o índice deve encerrar o ano perto de 5,71%.

Principal instrumento usado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação, a taxa Selic (taxa básica de juros) está atualmente em 13,75% ao ano. Quando os preços sobem acima do previsto pelo BC, a Selic é elevada para tentar frear a inflação.

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