O domínio da Petrobras no mercado nacional de combustíveis, na prática privatizando o monopólio e os privilégios de empresa estatal, é apontado como responsável direto pelo preço abusivo ao consumidor. Segundo a coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder, o litro da gasolina é 45,8% maior no Brasil que nos Estados Unidos, país mais rico do planeta, onde o preço também subiu. Isso mostra que o brasileiro, acionista majoritário da Petrobras, virou uma espécie de “escravo” de sua política, garantindo os lucros cada vez maiores dos acionistas.
Segundo a ANP, o preço médio no Brasil subiu 40% desde outubro de 2020, passando de R$4,35 a R$6,09. O preço máximo atual é de R$7,17.
Dados do governo dos EUA mostram que a gasolina por lá subiu 44,8% no período. Ainda assim, e apesar da alta do dólar, o litro custa R$4,80.
A desculpa preferida é “cotação internacional”, mas, durante a pandemia, o preço do barril chegou a ficar negativo e não houve redução equivalente.
Autossuficiente na produção e exportador, o Brasil tem o terceiro litro de gasolina mais caro da América do Sul, atrás apenas de Uruguai e Chile.