Em sua entrevista ao jornal chinês Global Times, o embaixador Celso Amorim, assessor especial internacional da Presidência da República, disse que o Brasil está aberto a estudar adesão ao programa Nova Rota da Seda, o controverso plano de investimentos em infraestrutura da China.
“Estamos interessados em ver como podemos fazer, mas para nós é muito importante entender quais são os projetos concretos que virão. Estamos abertos em estudar e ver como podemos fazer algo realmente importante”, afirmou.
A adesão do Brasil ao megaprograma, que completa dez anos em 2023, representaria um ganho político para Pequim.
O plano da China tem o objetivo de expandir as relações comerciais entre Ásia, Europa e África, com a construção de portos, aeroportos, parques industriais e infraestrutura ferroviária, abrindo caminho para novos negócios.