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sábado 7 de outubro de 2023 às 11:05h

Brasil condena ataque a Israel e convoca reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU

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O Governo de Brasil, que atualmente preside o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), condenou os ataques lançados contra Israel a partir da Faixa de Gaza, neste sábado (7). Pelo menos 22 cidadãos israelenses morreram e mais de 500 pessoas ficaram feridas. A ação militar foi conduzida pelo movimento Hamas como parte da operação “Tormenta de Al-Quds”. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu país está em guerra e que “o inimigo pagará um preço sem precedentes”.

A nota emitida pelo Itamaraty condena veementemente os ataques lançados contra Israel a partir da Faixa de Gaza e expressa condolências às famílias das vítimas e solidariedade ao povo de Israel.

O Brasil enfatizou que não há justificativa para o recurso à violência, especialmente contra civis, e instou todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção para evitar uma escalada ainda maior da situação. Até o momento, não há informações sobre vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

“O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”, diz trecho da nota. “Nesse contexto, o Brasil, na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, anunciou a convocação de uma reunião de emergência do órgão para discutir a crise em curso”.

O Governo brasileiro reiterou seu compromisso com a solução de dois Estados, onde Palestina e Israel possam conviver em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Além disso, enfatizou que a simples gestão do conflito não é uma alternativa viável, e a retomada das negociações de paz é uma urgência na busca pela resolução da questão.

A operação lançada pelo Hamas começou com o lançamento de mais de 5.000 foguetes a partir da Faixa de Gaza, seguido da infiltração de combatentes em território israelense por via aérea, marítima e terrestre. Relatos adicionais indicam que um número não especificado de militares israelenses foi feito refém pelos combatentes palestinos e transferido para Gaza.

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