O supercomputador instalado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, no Rio de Janeiro, tem ajudado o Brasil a se destacar no desenvolvimento de uma inteligência artificial completamente nacional.
Chamado de Santos Dumont, o equipamento, que é o maior da América Latina, possui capacidade para atender até duas mil pessoas simultaneamente e está sendo usado em projetos como a previsão de mudanças climáticas e a criação de um modelo adaptado para as especificidades linguísticas do Brasil.
Apesar da crescente presença da inteligência artificial no cotidiano, o Brasil ainda enfrenta desafios no desenvolvimento de tecnologias que compreendam de forma profunda a construção linguística do país e, por isso, pesquisadores têm trabalhado para encontrar uma forma de agregar diferenças regionais e línguas indígenas no repertório.
A expectativa é que, com a infraestrutura avançada do Santos Dumont, o país não só acelere o desenvolvimento da IA, mas também a use para resolver desafios locais, como mudanças climáticas e inovação tecnológica.
Com o apoio do governo federal, que já planeja investir R$ 23 bilhões até 2028, o Brasil caminha para se tornar um líder no desenvolvimento de IA no cenário global e competir com plataformas como o ChatGPT, dos Estados Unidos, e o DeepSeek, da China, que atualmente dominam o mercado.