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segunda-feira 21 de março de 2022 às 15:44h

Bolsonaro tenta tensionar eleição escolhendo Braga Netto como vice

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O historiador Marco Antonio Villa disse, durante comentário no UOL News nesta segunda-feira (21), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta tensionar o processo eleitoral ao sugerir a escolha do atual ministro da Defesa, Walter Braga Netto, como vice em sua chapa à reeleição.

“Tenta transformar o Exército em participante nas eleições, em protagonista. Esse é o objetivo em colcoar o ministro da Defesa em candidato a vice. E isso é muito preocupante, porque faz parte de um cenário para as eleições, além de utilização de gabinete de ódio, fake news, […] ele coloca um general para dizer: ‘meu Exército está comigo’. É tensionar ainda mais o processo”, disse o colunista do UOL.

Bolsonaro sinalizou hoje que já está decidido quem será o candidato a vice em sua chapa e, apesar de não querer confirmar o nome, deu indicações suficientes de que será de fato Braga Netto.

“Eu não quero adiantar o nome. Devemos ter um vice que demonstre a população que não é vice para ajudar a ganhar a eleição, mas para ajudar a governar o Brasil. Ganhar a eleição é bem mais fácil, ou menos difícil, que governar”, afirmou em entrevista a TV Jovem Pan.

Bolsonaro faz acusação grave contra Moraes

Na avaliação de Marco Antonio Villa, o presidente Jair Bolsonaro faz uma acusação “gravíssima” quando diz que é perseguido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro voltou a criticar Moraes hoje. “É perseguição implacável para cima de mim”, declarou o chefe do Executivo após, na última sexta-feira (18), o ministro suspender o Telegram no Brasil. No domingo, 20, contudo, o aplicativo – amplamente utilizado por bolsonaristas – foi novamente liberado no País, diante do atendimento de exigências da Justiça.

“Não há nenhuma perseguição implacável contra ele. Ele está fazendo uma acusação gravíssima contra um ministro. A tendência vai ser de acirramento cada vez mais em seu discurso, e teremos, infelizmente, a campanha mais tensa para eleição presidencial desde 1989. Até o momento de choque de confrontos de rua, estimulado por seus grupos nazifasicstas”, disse o historiador.

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