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quinta-feira 15 de setembro de 2022 às 10:46h

Bolsonaro reduz vantagem de Lula em Minas Gerais, revela pesquisa DataTempo

NOTÍCIAS, POLÍTICA


A mais nova pesquisa DATATEMPO mostra um estreitamento da vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), tanto no primeiro quanto no segundo turno, com melhora nos indicadores do presidente na maioria das faixas e também redução da rejeição. Os dados foram colhidos entre 5 e 9 deste mês, quando o presidente apostou nas festividades de 7 de Setembro para alavancar sua candidatura.

De acordo com os números do instituto, o petista recuou de 44,2% para 41,5% na pesquisa estimulada, aquela em que o nome dos candidatos é apresentado ao eleitor, desde o último levantamento, divulgado em 22 de agosto. Em contrapartida, o atual presidente oscilou para cima, passando de 33,1% para 35,1%. Com isso, a vantagem se estreitou em 4,7 pontos percentuais no período, de 11,1 para 6,4 pontos.

Bem distante dos dois, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) também oscilaram para cima no período. Enquanto o ex-governador do Ceará foi de 5,2% para 6,7%, a senadora pelo Mato Grosso do Sul foi de 2% para 4%. No período entre as duas pesquisas, ocorreram as sabatinas do Jornal Nacional, o debate da Band e o início da propaganda eleitoral, o que aumentou a visibilidade dos dois candidatos.

A pesquisa ainda mostra outros seis candidatos pontuando na atual rodada: Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (União) e Vera Lúcia (PSTU), que registram 0,5% cada; Pablo Marçal (PROS), que somou 0,3%; e Constituinte Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP), com 0,1% cada um. Vale lembrar que, no caso de Marçal, sua candidatura foi cancelada após troca no comando do partido e julgamento na Justiça Eleitoral. Contudo, seu nome ainda constava na lista de candidatos quando a pesquisa foi registrada. Além desses, também estavam na lista Sofia Manzano (PCB) e Padre Kelmon (PTB), que não pontuaram.

O DATATEMPO indicou ainda que 4,8% dos mineiros pretendem votar em branco ou nulo, ou dizem que não escolherão ninguém. Os que não souberam ou não responderam são 6%.

A redução dos índices de bancos e nulos e indecisos e a melhora tanto de Bolsonaro quanto dos demais candidatos fizeram com que Lula perdesse a maioria dos votos em Minas Gerais. Considerando apenas os dados do Estado, o petista já não venceria mais as eleições no primeiro turno. Hoje, o ex-presidente teria 46,5% dos votos válidos em Minas, contra 39,3% de Bolsonaro. Para vencer a eleição sem a necessidade de uma segunda rodada, é preciso somar, na votação nacional, 50% dos válidos (excluídos brancos e nulos), mais um voto.

Espontânea

A redução da vantagem de Lula sobre Bolsonaro em Minas Gerais também é observada na pesquisa espontânea, quando o eleitor é instado a falar em quem vai votar sem o apoio de uma lista de candidatos. Nesse tipo de levantamento, Lula aparece com 37,9%, enquanto Bolsonaro tem 33,3%. No intervalo de pouco mais de 20 dias, o petista oscilou 1,5 ponto percentual para baixo, enquanto o chefe do Executivo avançou 2,7 ponto percentual. Ciro Gomes também oscilou para cima, passando de 1,8% para 3,9%. Os demais candidatos, somados, alcançaram 2,3%. Na pesquisa estimulada, são 6,1% os que declaram voto em branco ou nulo e 16,5% os que não souberam ou não responderam.

Segundo turno

Em um eventual encontro de Lula e Bolsonaro no segundo turno, situação mais provável pelos números de hoje, a distância também caiu. Mais acentuadamente do que no primeiro turno. No período de pouco mais de 20 dias, Lula recuou de 50,1% para 47,7%, enquanto Bolsonaro passou de 37,9% para 41,4%. Com isso, a distância passou de 12,2 pontos percentuais para 6,3 pontos percentuais, um recuo de 5,9 pontos entre os dois levantamentos. Neste cenário, são hoje 7,3% os que dizem que votariam em branco ou nulo e 3,7% os que não souberam ou não responderam.

Considerando apenas os votos válidos no segundo turno, Lula teria hoje 53,5%, enquanto Bolsonaro aparece com 46,5%.

Dados de registro

A pesquisa DATATEMPO foi contratada pela Sempre Editora. Os dados foram coletados por meio de 1.500 entrevistas domiciliares, realizadas entre os dias 5 e 9 de setembro. A margem de erro do levantamento é de 2,53 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-04443/2022 e no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o protocolo MG-02856/2022.

 

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