O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a Orlando, na Flórida (EUA), na noite desta sexta-feira (30). A família ficará hospedada em uma casa de férias do ex-lutador de MMA José Aldo, na cidade de Kissimmee, a cerca de 35 quilômetros de Orlando.
Segundo o Poder360, o chefe do Executivo viajou acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e da filha Laura, de 12 anos.
Chegou ao Encore Resort at Reunion escoltado por 5 carros de segurança e 4 viaturas de polícia. Um grupo com cerca de 30 brasileiros recebeu o presidente aos gritos de “mito”.
Bolsonaro saudou os apoiadores e se recolheu. Os seguranças disseram que o presidente conversaria com todos na manhã deste sábado (31), e foi o que ele fez (leia aqui).
O aluguel da casa onde a família está hospedada é avaliado em até US$ 1.000 por dia (R$ 5.286,70 na cotação atual). Tem 8 quartos, 5 banheiros, cozinha gourmet, piscina, spa, cinema e sala de jogos.
O senador Flavio Bolsonaro (PL) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também devem ir ao local.
O governo autorizou, em portaria no Diário Oficial da União, que 5 assessores viajassem com o presidente. De acordo com o texto, a viagem está programada para terminar em 30 de janeiro.
Passagem da faixa
Desde o resultado do 2º turno das eleições, o presidente evitou ir ao Palácio do Planalto, sede do governo. Bolsonaro recebeu aliados e cumpriu poucos compromissos oficiais de despacho no Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Também fez poucas aparições públicas. Ele foi o 1º presidente brasileiro a perder a disputa por reeleição.
O mandato de Bolsonaro termina neste sábado (31). A posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será no domingo (1º).
OPoder360, antecipou em 2 de dezembro de 2022 que o presidente não passaria a faixa para o seu sucessor. Ainda no início do mês, o atual chefe do Executivo afirmou a aliados que estava “100% decidido” disso.
Com a recusa de Bolsonaro, o responsável pela entrega seria o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul, que já negou a possibilidade de cumprir esse rito de transição.
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