Os R$ 40 bilhões sauditas representam o maior investimento obtido na História por um presidente brasileiro em visita oficial ao exterior
Os investimentos de US$10 bilhões da Arábia Saudita, anunciados na visita de Jair Bolsonaro àquele país, foram, conforme publicou a Coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder, definidos em negociação rápida, durante reuniões amistosas entre os chefes de governo.
A certa altura, gentil, o anfitrião, segundo a publicação, quis saber se satisfaziam os US$3 bilhões [R$12 bilhões] combinados antes mesmo da viagem. Bolsonaro sorriu, matreiro, e o príncipe herdeiro virou o rei da simpatia: “Quanto seria bom, US$8 bilhões?” O brasileiro arriscou: “Vamos arredondar para US$10 bi?”. O príncipe sorriu, e um aperto de mão celebrou o acordo.
As conversas foram testemunhadas por integrantes da comitiva brasileira, como diplomatas, assessores e ministros como Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
Bolsonaro e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman pareciam velhos amigos, quando se encontraram em Riad pela terceira vez.
O presidente contou sua paixão por motos, e o príncipe disse que também aprecia motocicletas, mas gosta mesmo é de cavalgar. Segundo a imprensa árabe, Mohammed gostou do jeito simpático e despojado de Bolsonaro, sinal de forte amizade, diz os jornais do oriente médio.
Os R$ 40 bilhões sauditas representam o maior investimento obtido na História por um presidente brasileiro em visita oficial ao exterior.
Os US$10 bilhões representam uma pequena parte do fundo soberano saudita, estimado em mais de US$840 bilhões [R$3,4 trilhões].