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Deputado federal pela Bahia, Paulo Azi (DEM) aconselhou o próximo presidente do Brasil a “não ficar preso a corporativismos”. O democrata disse esperar que não seja eleito um “representante dos extremos”.
“Você tem o PT, tem o Bolsonaro, que não cabem no momento do Brasil. O Brasil vai precisar de um homem ou uma mulher que tenha capacidade de diálogo. O Brasil tem mais de 13 milhões de desempregados, 32 milhões vivendo na informalidade, 63 milhões de endividados que acompanham a mortalidade infantil, que voltou a crescer. Desafios enormes em um país que tem uma máquina pública que consome toda a receita da União”, afirmou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
Para o democrata, o presidente Michel Temer (MDB) cometeu erros e perdeu o resto do capital político que tinha com as denúncias da JBS. “Ele [Temer] perdeu naquele momento o resto de credibilidade que tinha. Eu dizia naquela época, mesmo sabendo que aquilo depois poderia ter sido armado por setores, que foi uma conversa imprópria para um presidente da República. Não podia jamais ter tido uma conversa daquele tipo”, avaliou.
Eleição na Bahia
O parlamentar disse acreditar que, nos próximos dias, o grupo político ao qual ele pertence deve tomar definições sobre a chapa que vai disputar o governo do Estado. A aposta dele é de que o também deputado Irmão Lázaro (PSC) irá compor com José Ronaldo (DEM).
“Tenho absoluta certeza que Lázaro vai compor a majoritária, pois detém um capital político considerável que será de suma importância para o enfrentamento que vamos fazer”, disse.
O parlamentar social-cristão pretende ser postulante ao Senado, mas o grupo, inclusive o cabeça da chapa, propõe que ele ocupe a vaga de vice.
Por Alexandre Galvão e Gabriel Nascimento
