O canal de Marcelo Crivella no Youtube entrou no ar, durante a manhã do último domingo (10), com uma transmissão intitulada “Live com Crivella: apoio oficial do presidente Bolsonaro”. Mas segundo a coluna de Lauro Jardim, não foi isso de fato.
Foi um incidente: o título, sem nenhum conteúdo audiovisual correspondente, foi exibido aos usuários inscritos por poucos segundos, com um ano de atraso em relação à campanha frustrada do bispo da Igreja Universal à reeleição na Prefeitura do Rio.
Quando ele, de fato, precisava de apoio, Bolsonaro o fez pela metade. Além de não ter aparecido ao vivo nas redes sociais com Crivella antes de ele tentar a sorte nas urnas, o aliado presidencial recusou-se a viajar até o Rio para participar de um ato de campanha, mesmo convidado presencialmente em Brasília.
À distância, limitou-se a gravar uma inserção para o horário eleitoral e verbalizar a opção por Crivella em suas próprias páginas. Coube a Flávio Bolsonaro desempenhar esse papel de cabo eleitoral na internet.
Bolsonaro, enquanto isso, chegou até a marcar um gol contra. Elogiou Eduardo Paes, principal adversário de Crivella e agora de volta ao cargo de prefeito. Classificou-o como um “superadministrador”.