O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar os parques eólicos Ventos de São Januário 16, Ventos de São Januário 17, Ventos de São Januário 18 e Ventos de São Januário 19 localizados nos municípios baianos de Várzea Nova e Morro do Chapéu.
A participação do BNDES de R$ 690 milhões, parte no âmbito do programa BNDES Finem, na modalidade Project Finance e parte no programa BNDES Debêntures em Ofertas Públicas, foi concedida a quatro sociedades de propósitos específicos controladas pela Casa dos Ventos e contemplará também investimentos nos sistemas de transmissão associados.
Somadas, as capacidades instaladas dos quatro parques eólicos, de 288 megawatts, equivalem ao suficiente para atender cerca de 744 mil residências. Cabe ainda mencionar que a geração de energia elétrica decorrente dos Projetos resultará em emissões evitadas de GEE equivalentes a mais de 2,8 milhões de tCO2e.
Os parques apoiados pelo BNDES são quatro dos cinco que compõem o Complexo Eólico Babilônia Sul. Em linha com a estratégia do BNDES de estimular o cofinanciamento, o complexo também recebeu recursos de emissão de debêntures de infraestrutura, do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do Banco do Nordeste, além de recursos do Grupo Casa dos Ventos. Os recursos serão utilizados na aquisição de aerogeradores nacionais, realização de obras civis e prestação de serviços técnicos especializados.
Os complexos eólicos adicionam capacidade de geração de energia elétrica a partir de fonte de recursos limpa e renovável. Os investimentos do BNDES em geração estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. O Plano também busca manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional. No Brasil, já foram implantados mais de 800 parques eólicos, totalizando 22,5 GW em capacidade instalada. A energia elétrica proveniente de fonte eólica passou a ocupar o segundo lugar em relevância na matriz elétrica brasileira renovável.