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terça-feira 29 de setembro de 2020 às 14:39h

Bancada do PT parabeniza governo da Bahia por Decreto que altera a Lei da Cultura

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Um dos oito candidatos a vereador de Salvador pela Bancada de Todas as Lutas do PT, o produtor cultural Jamerson Silva afirmou que a garantia de cotas para os artistas negros baianos no âmbito da Lei Aldir Blanc foi uma “vitória” e “o reconhecimento do desequilíbrio na distribuição dos recursos públicos para o setor”.

Militante do movimento negro, ativista da cultura e morador de Cajazeiras, bairro onde mora e até pouco tempo antes da pandemia do coronavírus mantinha um bar, Jamerson parabenizou o Governo Rui Costa pelo Decreto que altera a Lei do Sistema Estadual de Cultura, destinando pelo menos 50% dos repasses da Lei Aldir Blanc para a cultura negra.

“Sabemos que dentro da cadeia da cultura, assim como em outros recortes sociais, são os negros que mais têm sofrido os efeitos da pandemia”, disse Jamerson Silva, que espera ver a implementação das cotas estendida a mais mecanismos de fomento de cultura no território baiano.

Militante histórico do MNU, fundador do bloco afro Malê Debalê (Itapuã) e também cocandidato pela Bancada Coletiva do PT à Câmara Municipal de Salvador, Raimundo Bujão considera o decreto “fruto da luta dos movimentos negros espalhados no País”. No dia 31 de julho, houve o lançamento da Campanha Nacional em Defesa das Cotas e Ações Afirmativas na Lei Aldir Blanc e, em 4 de setembro, do Comitê da Região Nordeste.

“Demonstra que, quando o movimento se une, o resultado e o reconhecimento vêm. Parabéns ao governador, mas agradecemos também à Frente Marginal de Artistas Negros de Salvador, que desde o primeiro momento abraçou a campanha”, afirmou Raimundo Bujão.

Além de Jamerson Silva e Raimundo Bujão, a Bancada de Todas as Lutas do PT é formada pela drag queen e ativista LGBTQI+ Petra Perón, a enfermeira e agente comunitária Nina Fernandes, a também enfermeira e doula Chenia D’Anunciação, a pesquisadora, cantora e jovem trans Yuna Vitória, o músico e educador Sidney Argolo e a contadora, especialista em gestão pública e evangélica Elisabete Pereira.

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