s avanços nas políticas públicas desenvolvidas pelo governo brasileiro, voltadas à transição energética, foram reconhecidos por diversos representantes do setor privado nacional e internacional durante o painel “Brasil: Líder mundial das energias renováveis”, nesta última quinta-feira (21), na CERAWeek by S&P Global, em Houston, nos Estados Unidos. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apresentou as potencialidades do Brasil e o trabalho realizado para garantir regulação e estabilidade para atrair novos investimentos para o país.
“Nós temos uma grande oportunidade no Brasil e diante do mundo pelas nossas potencialidades já conhecidas, pelas nossas políticas públicas construídas ao longo de anos. Temos completa e total noção que é fundamental e imprescindível que a gente dê estabilidade ao investimento em um mundo globalizado. O investimento tem por natureza a liberdade de estar onde tem uma regulação mais segura, onde se sente mais confortável e corre menos riscos, e este é o nosso grande desafio”, afirmou Alexandre Silveira.
O ministro destacou que a transição energética é uma das grandes prioridades do governo do presidente Lula, ressaltando a importância dos investimentos e esforços na redução de emissões de gases e na produção de energia limpa e renovável, liderando, inclusive, o Sul Global frente ao mundo.
“O Brasil tem avançado fortemente em todas as áreas e vamos aproveitar a presidência do G20 e a COP 30 para mostrar as nossas potencialidades ao mundo e propormos uma transição equilibrada. Somos líderes em produção de energia limpa e de biocombustíveis. Avançar nestes setores é uma definição de governo, por isso é tão importante manter este diálogo constante com o setor produtivo”, disse Silveira.
Entre algumas políticas apresentadas pelo ministro está o Combustível do Futuro, aprovado na última semana pela Câmara dos Deputados, e que tem como objetivo descarbonizar a matriz de transportes e mobilidade no país. O Brasil também tem discutido projetos visando trilhar um caminho sustentável para desenvolver a indústria energética brasileira. Oportunidades em projetos de hidrogênio e a inclusão do Brasil na Aliança Global de Eólicas Offshore também foram exemplificadas.