“Em 2023, tivemos redução de homicídios, latrocínio, roubo de carros e cargas, além de queda no feminicídio, então, foram reduções em todos os índices como consequência do trabalho que fizemos ao longo do ano”, declarou o ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, ao Programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (28).
Ele frisou que a queda de índices de violência no Brasil ocorreu nos 10 primeiros meses de 2023, se comparados com o mesmo período de 2022. A expectativa da pasta é que a redução de mortes violentas intencionais chegue a 6%. “Esse resultado é muito expressivo, principalmente, porque estamos tratando do primeiro ano do governo. Política de segurança pública não é sair por aí atirando a esmo, acertando inocentes, mas sim agir com inteligência, com planejamento”, destacou Cappelli.
O ministro esclareceu que o decreto sobre o controle responsável de armas, assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, é uma das principais medidas que reflete nos dados apresentados pelo MJSP. “Criar critérios rígidos para que a pessoa possa ter uma arma trouxe consequências objetivas, provando que mais armas não significa mais segurança, muito pelo contrário, a gente reduziu as armas e isso diminuiu todos os índices de violência do Brasil”, afirmou.
Os resultados do levantamento sobre a redução da criminalidade podem ser conferidos no site do MJSP. Os dados são coletados por meio do Sinesp Validador de Dados Estatísticos (Sinesp VDE). Trata-se de uma plataforma usada pelos 26 estados e pelo Distrito Federal para encaminhar dados de segurança pública de forma mais eficiente e célere.
O sistema permite que o MJSP tenha dados nacionais oficiais validados até o décimo quinto dia do mês seguinte, otimizando os subsídios para tomada de decisões e implementação de políticas públicas, assim como para a produção e publicação de estatísticas criminais em âmbito nacional.
“A gente tem insistido no SUSP, no Sistema único de Segurança Pública, que envolve desde o guarda municipal, que está lá na cidade, passa pela Polícia Militar, pela Polícia Civil, pela Polícia Rodoviária Federal, pela Polícia Federal, pela Força Nacional. O nosso desafio na segurança pública é integrar todos esses agentes para que, de forma coordenada, baseada em dados, evidencias e informações objetivas, a gente consiga planejar, agir com inteligência para reduzir esses índices”, finalizou Cappelli.