A Chang’e-6 da China pousou suavemente neste último domingo (2) na cratera Apollo, situada dentro da Bacia do Polo Sul-Aitken (SPA). O processo de pouso consistiu em seis etapas: desaceleração, ajuste rápido, aproximação, pairar, evasão de obstáculos e descida lenta, somando aproximadamente 15 minutos.
O módulo de pouso e o ascendente da missão transmitiram seu primeiro lote de dados após a chegada. Esse feito foi facilitado pelo satélite de retransmissão Queqiao-2, que assegurou uma comunicação estável com os controladores na Terra.
Como foi o pouso da sonda Chang’e na Lua
Primeiro, a desaceleração ocorreu a cerca de 16 km da superfície lunar, com a sonda ajustando seu ângulo para ficar quase perpendicular à superfície. Durante a descida, um sistema autônomo de prevenção de obstáculos detectou perigos automaticamente, enquanto uma câmera de luz visível identificava uma área de pouso segura.
Ao se aproximar entre dois e três quilômetros da superfície, a sonda usou sensores ópticos para escanear a área de pouso. Em seguida, pairou, permitindo que sensores selecionassem um local adequado para que suas quatro pernas pudessem pousar uniformemente, evitando obstáculos.
A menos de 30 metros da superfície lunar, a sonda iniciou sua descida lenta, reduzindo a velocidade para dois metros por segundo até tocar suavemente a Lua. Li Xiaoning, engenheiro do Centro de Controle Aeroespacial de Pequim, afirmou à China Central Television (CCTV) que o processo de pouso foi bem-sucedido e criou um ambiente favorável para a coleta de amostras.
Assista:
In addition to drilling, Chang'e-6 also collects samples from Moon's surface (probably already done) with its 3.7m long robotic arm. It's equipped with a versatile end-effector that's able to dig, scoop and drill. https://t.co/TczIGloJjA pic.twitter.com/QifppCeoUF
— China 'N Asia Spaceflight 🚀𝕏 🛰️ (@CNSpaceflight) June 3, 2024