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segunda-feira 11 de setembro de 2023 às 17:44h

As principais quebras das bolsas de valores

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Há quinze anos, a crise americana do “subprime” – crédito hipotecário de risco – causou uma quebra do mercado de ações e levou o banco Lehman Brothers, também dos Estados Unidos, à falência. As informações do portal, IstoÉ.

Seguem os principais quebras de bolsas de valores, desde a “mania das tulipas”, em 1637, até a pandemia de covid-19, em 2020.

1637: mania das tulipas

A “tulipomania” criou a primeira bolha especulativa econômica e financeira da história moderna.

A especulação era baseada no comércio de bulbos de tulipa, cujos preços dispararam antes da bolha estourar, em 1637.

Em 1642, após a quebra, o preço das tulipas caiu para um décimo de seu valor e, 100 anos depois, os bulbos valiam apenas dois centavos.

1720: especulação na Grã-Bretanha

A quebra da economia na Grã-Bretanha após o estouro de bolhas especulativas fomentaram as falências da Companhia dos Mares do Sul e do banco Law.

1882: ‘crack’ do Union Générale

O ‘crack’ do banco católico francês Union Générale arrastou vários corretores da bolsa à falência. As bolsas de Lyon e Paris despencaram e a França entrou em uma crise econômica.

1929: quebra em Wall Street

Na quinta-feira de 24 de outubro de 1929, o índice Dow Jones perdeu mais de 22% já no início da sessão, mas se recuperou e fechou o dia com queda de 2,1%.

Depois, o índice caiu 13% em 28 de outubro e 12% em 29 de outubro. Esta crise marca o começo da grande depressão dos EUA e de uma crise econômica mundial.

1987: primeira queda na era da informática

No dia 19 de outubro, depois de um déficit comercial significativo e de um aumento das taxas de juros do banco central alemão Bundesbank, o Dow Jones perdeu 22,6% em Wall Street.

Outros índices da bolsa também mostraram queda, o que revelou a interdependência dos mercados financeiros globais e marcou a primeira quebra na era da informática.

1998: ‘crack’ russo

No mês de agosto, a moeda russa (rublo) perdeu 60% de seu valor em 11 dias – dos quais 17,13% foram em 27 de agosto.

A Rússia passava por uma crise econômica e monetária vinculada em parte à crise asiática de 1997.

O fundo especulativo americano LTCM, que realizava operações em títulos de dívida, evitou o desastre graças à intervenção do banco central americano.

2000: fim da bolha da internet

A bolha especulativa em torno dos valores das ações ligadas à internet e às novas tecnologias desinflou.

Após a máxima recorde de 5.048,62 pontos em 10 de março, o índice Nasdaq – que concentra ações de internet e tecnologia – caiu 27% nas duas primeiras semanas de abril e 39,3% em um ano.

Essa queda repercutiu em todos os mercados ligados à “nova economia”.

2008: crise “subprime”

As consequências da crise do “subprime”, créditos hipotecários de alto risco, nos Estados Unidos, se propagaram nos mercados financeiros globais.

Nos primeiros nove meses do ano, os principais índices da bolsa caíram entre 30% e 50% – com perdas acentuadas em diversas sessões de outubro.

A crise que culminou na falência do banco Lehman Brothers, em setembro, provocou uma recessão nos Estados Unidos, onde milhões de pessoas perderam as suas casas.

2015: ‘crack’ chinês

Depois de um alavancamento favorecido pelo crédito fácil, a bolsa de Xangai despencou 40% em poucos minutos, no verão de 2015, em um mercado dominado por investidores individuais impulsivos que se deixaram levar pelo pânico.

Todos os mercados do mundo ficaram abalados.

2020: quebra devido a pandemia

No dia 12 de março de 2020, um dia após a declaração oficial da pandemia da covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as bolsas vivenciaram uma quinta-feira difícil: Paris (-12%), Madrid (-14%) e Milão (-17%) sofreram perdas sem precedentes.

Em Londres (-11%) e Nova York (-10%), não era visto uma queda deste tipo desde a crise de outubro de 1987.

Os mercados sofreram nos dias seguintes. Em 16 de março, os índices dos EUA caíram mais de 12%.

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