Em declarações públicas, Jair Bolsonaro (PL) tem poupado o coronel Mauro Cid de suas críticas. Em conversas a portas fechadas, segundo a coluna de Bela Megale, do O Globo, não esconde seu descontentamento com o ex-ajudante de ordens que está preso desde o início do mês.
O ex-presidente tem repetido para diferentes aliados, em tom irritado, que Cid agiu sozinho no caso da falsificação do cartão de vacinas e que, por isso, “ele que arque com as consequências”. Auxiliares diretos de Bolsonaro seguem com o mesmo discurso e afirmam que o ex-presidente se queixou do que chama de “proatividade excessiva” do ex-ajudante de ordens.
As falas de Bolsonaro feitas de maneira reservada estão sendo vistas por membros de seu partido, o PL, e de siglas aliadas como um traço comum do ex-presidente: o de abandonar aliados pelo caminho.
Segundo pessoas próximas a Bolsonaro, a comportamento que ele teve após a prisão do ex-ministro Anderson Torres teria sido o mesmo, em especial após a Polícia Federal encontrar uma minuta golpista na residência do ex-chefe da pasta da Justiça.
Em depoimento à PF sobre o caso das vacinas, Bolsonaro complicou a vida de Cid e afirmou que era o coronel quem administrava sua conta no aplicativo ConecteSUS do Ministério da Saúde até o fim de dezembro do ano passado. Bolsonaro ainda disse desconhecer qualquer esquema de fraude nos certificados de vacina e afirmou q