A menos um mês da volta aos trabalhos no Congresso, membros da articulação política sonham com uma equipe econômica “menos independente” e “mais solidária” com o governo.
A ideia deles segundo a coluna Estadão, é mudar o modus operandi do time de Paulo Guedes – que, claro, tem funcionado bem, diga-se: aprovou a reforma da Previdência. No atacado, o discurso soa uníssono. Mas, no varejo, interlocutores do ministro da Economia atuam de forma quase autônoma em relação ao restante do governo, combinando o jogo com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.
Quem manda?
Segundo a coluna, o Planalto também fica no escuro: a equipe econômica anuncia a entrega da data de um projeto e, apenas na véspera, apresenta o texto para a articulação política, a cargo, principalmente, da Secretaria de Governo, ajudada pela Secretaria-Geral, pela Casa Civil e pelos líderes governistas no Congresso.
Para interlocutores da articulação, esse é um dos motivos das várias cabeçadas no Congresso.
O governo quer aprovar longa lista de pautas econômicas: PEC Emergencial, reforma tributária, PEC dos municípios, reforma administrativa…
Em linhas gerais, foram dois tipos de reação de governistas quando questionados sobre o novo articulador da Economia no Congresso, Esteves Colnago. Quem o conhece fez elogios. Os demais adotaram o modo “muito prazer”.