Conforme o jornal O Globo, Arthur Lira (PP/AL) atendeu a um pedido de Ricardo Barros (PP/PR), líder do governo, e anulou a convocação de Braga Netto à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O requerimento havia sido feito por Elias Vaz (PSB/GO), que agora diz que recorrerá ao STF.
O requerimento de convocação havia sido autorizado pela comissão para que o então ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva explicasse aos deputados o motivo de as Forças Armadas terem feito gastos elevados na compra de picanha, cerveja, uísque, bacalhau, filé e salmão.
No entanto, Azevedo e Silva foi demitido e substituído por Braga Netto. O deputado, então, pediu ao presidente da comissão suprimisse o nome do ex-ministro e a convocação fosse para o atual ministro da Defesa.
Ricardo Barros entrou em jogo e pediu a anulação da convocação a Lira sob a justificativa de que “na data de apreciação do Requerimento, o senhor Walter Braga Netto sequer havia se investido no cargo de ministro; uma vez que, ainda que a nomeação tenha sido publicada no DOU de 30 de março, a posse ocorreu somente em 1º de abril”.