Após a explosão em um avião com cargas dos Correios no início de novembro, no aeroporto de Guarulhos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) endureceu a fiscalização contra a empresa e mandou ofício com proibição de envio de mala postal com conteúdo sigiloso. A Anac afirmou para a coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder, que apura se os Correios aproveitaram do sigilo e descumpriram proibição para fazer o transporte de “artigos perigosos”.
Os Correios faziam transporte aéreo de lítio pra cima e pra baixo à revelia da Anac, que proíbe este tipo de carga em aviões desde 2016.
O transporte ocorria graças a uma autorização assinada pelo presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos. Revogou 5 dias após a explosão.
Após a estranha autorização, o deputado federal Evair de Melo (PP-ES) cobrou que o ministro Juscelino Filho (Comunicações) dê explicações.
A proibição inicia no próximo mês. Dura até que os Correios “demonstre cumprimento pleno” do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil”.