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quinta-feira 5 de setembro de 2019 às 14:05h

Alice Portugal propõe debate sobre atraso na nomeação de reitores dos institutos federais

POLÍTICA


A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) apresentou requerimento na Comissão de Educação da Câmara para discutir a situação dos institutos federais que aguardam a nomeação dos reitores eleitos. O governo Bolsonaro tem retido a nomeação de reitores sem dar explicações para a demora.

Em recente audiência no Senado Federal, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reconheceu que questões políticas têm relação com os atrasos. “A incerteza provocada pelo MEC e o desrespeito à vontade das comunidades universitárias estão criando uma situação de calamidade nos institutos federais. Por isso, é fundamental que a Comissão de Educação realize audiência para debater amplamente esta situação dramática das instituições”, explica a parlamentar.

Na Bahia, a professora Luzia Mota foi eleita nova reitora do Instituto Federal da Bahia (IFBA), com mais de 32% dos votos, e até o momento o MEC não ratificou sua nomeação, preferindo manter um reitor pró-tempore. A reitora participou da reunião da bancada dos deputados federais da Bahia, realizada nesta quarta-feira (04/09), e destacou que a demora na conclusão do processo tem causado prejuízos ao IFBA. “O sentimento da comunidade é de insegurança em relação ao futuro. A instabilidade criada com a protelação da nomeação, em conjunto com o problema do contingenciamento orçamentário, tem impactado negativamente as atividades desenvolvidas pelo IFBA em toda Bahia”, afirmou a reitora eleita.

Para a audiência, serão convidados o ministro Abraham Weintraub; o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), professor Jerônimo Rodrigues da Silva; o presidente da União Nacional dos Estudantes, Iago Montalvão; o presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (PROIFES-Federação), professor Nilton Brandão; e a coordenação-Geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE).

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